PIB 2024: Brasil Cresce 3,4%, Mas Desaceleração e Tarifas de Trump Acendem o Alerta
- Jackson Aguiar
- 7 de mar.
- 3 min de leitura
Do Carnaval às Contas: O Jogo Econômico em 2025

Hoje, 7 de março de 2025, o IBGE soltou os números do PIB brasileiro de 2024: crescimento de 3,4%, totalizando R$ 11,7 trilhões, mas com uma freada no quarto trimestre a +0,2% — bem abaixo dos +0,4% que o mercado esperava. Enquanto o Brasil curte o pós-Carnaval e o Oscar de "Eu Ainda Estou Aqui", o Playerman mergulha na seção "Economia" pra sacar o que isso significa pro cara que quer entender o jogo além da folia. E tem mais: as tarifas de Trump, que bagunçaram o comércio global desde fevereiro, jogam lenha na fogueira. Minha opinião? O Brasil segurou bem, mas 2025 vai ser um teste de estratégia — festa só não resolve.
Os Números: Crescimento com Sinal Amarelo
O PIB de 3,4% é o maior desde 2021, puxado por serviços (+3,7%) — transporte e comércio mandaram bem — e indústria (+3,3%), com construção civil e bens de capital em alta. A agricultura tomou um tombo de -2,1%, afetada por secas e preços globais instáveis. Mas o quarto tri, com só 0,2%, acendeu o alerta: o terceiro tri caiu de +0,9% pra +0,7% na revisão, e o consumo das famílias, que vinha forte, quase parou (+0,1%). A indústria despencou (-0,3%), enquanto serviços salvaram o dia (+0,5%).
Por que o Freio? Juros, Trump e o Mundo
O crescimento perdeu gás por dois vilões: a Selic em 11,25%, que aperta o crédito e o bolso, e a guerra comercial de Trump. Em fevereiro, ele cravou tarifas de 25% sobre Canadá e México (10% na energia canadense) e 10% extras sobre China. O plano era combater drogas e imigração, mas virou um rolo: Canadá e México ganharam adiamento pra 4 de março, enquanto a China retaliou em 4 de fevereiro. Teve alívio temporário pros carros da América do Norte e isenção pra quem segue o USMCA, mas o estrago tá feito. Nosso agro sentiu na exportação, e o dólar bateu R$ 5,87 hoje. Posts no X captam o clima: “PIB cresceu, mas Trump tá complicando tudo.”
O Impacto das Tarifas no Brasil
As tarifas de Trump não batem direto no Brasil, mas respingam. Como membro do BRICS, a gente pode ganhar se a China redirecionar comércio pra cá — nosso agro e minério agradecem. Mas, se os preços sobem nos EUA, consumidores de lá podem buscar alternativas, e o Brasil entra no jogo. Por outro lado, uma guerra comercial global desacelera todo mundo, e nosso PIB sente. O real oscilando e a inflação em 4,8% (acima da meta) só complicam.
O Lado Bom e o Lado Tenso
O 3,4% é golaço perto dos 2,1% dos EUA e 1,8% da UE (FMI, 2024). O consumo interno segurou as pontas, mas a freada no fim do ano e as tarifas lá fora gritam: cuidado. Trudeau, do Canadá, avisou: “Vai ter consequências pros americanos também.” Sheinbaum, do México, foi na paz: “Não queremos confronto.” Trump tá jogando com tarifas pra negociar, mas as reversões mostram que o mercado pressiona. Se o agro não se recuperar e a indústria não engatar, 2025 vai ser duro.
Minha Opinião: Jogo Aberto, Mas Arriscado
O PIB de 2024 é um troféu com arranhões. O Brasil tem força, mas a Selic alta e o tabuleiro global com Trump bagunçam. O BC precisa afrouxar os juros com olho na inflação, e o BRICS tem que virar escudo pro agro — senão, o churrasco encarece. Trump pode ajustar as tarifas (ele já acenou pro Canadá e México), mas a China retaliando é um risco real de guerra comercial. Pro cara que vive aqui, 2025 é menos confete e mais cálculo.
Fique Ligado
Levanta o copo pro 3,4%, mas não tira o olho do dólar e das manchetes. O Brasil tá no jogo, mas o tabuleiro tá tremendo.
E Você? Tá otimista ou com o pé atrás pra 2025? Deixa aí nos comentários!
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