Quem será o próximo Papa? Os principais favoritos ao papado após o sepultamento de Francisco
- Jackson Aguiar
- 28 de abr.
- 3 min de leitura

No rescaldo do funeral e sepultamento de Francisco, a Igreja entra em período de vacância, com 135 cardeais prontos para o conclave e mais de 20 “papabili” no radar. Entre luto e expectativa, destacam-se perfis que vão do diplomata moderado ao reformista carismático, passando pelo tradicionalista conservador. Prepare o palpite: o jogo de apostas promete ser tão acirrado quanto as discussões nos corredores do Vaticano.
Contexto e sepultamento
O funeral de Francisco reuniu cerca de 250 000 pessoas na Praça de São Pedro, em uma cerimônia marcada por homenagens de líderes mundiais e fiéis People.com.Em vez de descansar em São Pedro, o Papa foi sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, tornando-se o primeiro pontífice em mais de um século a não ser enterrado dentro do Vaticano, em um túmulo simples apenas com a inscrição “Franciscus” Reuters.Cerca de 200 000 jovens católicos lotaram a Praça para prestar último adeus, evidenciando o apelo popular de Francisco entre as novas gerações Reuters.Agora, as atenções se voltam ao conclave, previsto para começar logo após 6 de maio, quando os cardeais avaliarão o futuro da Igreja em meio a divisões internas e desafios globais Reuters.
Papáveis principais
Pietro Parolin – o diplomata “deputado”
Aos 70 anos, o italiano é secretário de Estado do Vaticano desde 2013 e visto como candidato de consenso, capaz de atrair tanto progressistas quanto conservadores Reuters.Analistas da Politico apontam Parolin como o “retorno dos italianos” ao trono papal, destacando sua experiência em negociações geopolíticas, especialmente com a China The Independent.
Luis Antonio Tagle – o “Francisco asiático”
O cardeal filipino de 67 anos combina carisma e forte ativismo social, e é considerado um símbolo da diversificação geográfica do papado Reuters.Na Ásia, muitos sonham em torná-lo o primeiro papa do continente, embora ele enfrente críticas por desafios administrativos na Curia ABC News.
Matteo Zuppi – o pacificador de Bolonha
Com 69 anos, o arcebispo italiano é elogiado por habilidades de mediação e por seu estilo pastoral acolhedor Reuters.
Jean-Marc Aveline – o intelectual bem-humorado
Arcebispo de Marselha, 66 anos, combina doutorado em teologia com popularidade entre os colegas, sendo apelidado de “João XXIV” nos bastidores Reuters.
Peter Turkson – o veterano africano
Aos 76 anos, o ganense mistura experiência pastoral com passagens nos altos escalões da Cúria, representando a voz da África na cúpula Reuters.
Mario Grech – o reformista maltês
Com 68 anos, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, é lembrado por sua defesa de reformas e abordagem inclusiva Reuters.
Robert Sarah – o tradicionalista radical
Guineense de 76 anos, é ícone da ala conservadora, pregando vigor na liturgia e limites a “ideologias modernas” Reuters.
Gerhard Ludwig Müller – o alemão ortodoxo
Ex-prefeito da Doutrina da Fé, 76 anos, carrega apoio de círculos mais rígidos teologicamente e tem influência entre cardeais conservadores The Guardian.
Outros contendores e zebras
Além dos líderes de torcida, há apostas em cardeais como Seán O’Malley (Estados Unidos), Victor Manuel Fernández (Argentina) e Raymond Burke (EUA), que podem roubar os holofotes em votações surpreendentes Reuters. Zebras históricas já elegeram fora de time em 2013; por que não de novo?
Conclusão
Entre fumaças branca e preta, o conclave promete ser um autêntico “reality vaticano”, onde diplomacia, fé e apostas se misturam — e o próximo Papa poderá surgir de onde menos se espera The Guardian.
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