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CHINA & EUA: O ARMISTÍCIO DAS TARIFAS (OU COMO O MERCADO PAROU DE SURTAR POR 90 DIAS)

  • Foto do escritor: Jackson Aguiar
    Jackson Aguiar
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

China e EUA decidiram dar um tempo 
China e EUA decidiram dar um tempo 

Introdução: Quando os gigantes cansam de brincar de guerra econômica

Depois de anos de tarifas, ameaças e tweets passivo-agressivos, finalmente algo inesperado aconteceu: China e EUA decidiram dar um tempo — como aquele casal que percebe que terminar daria mais trabalho do que seguir junto. Acordaram em reduzir temporariamente as tarifas mútuas, e o mercado financeiro, que andava com mais tensão que reunião de condomínio, deu um suspiro coletivo.

O que rolou no acordo?

  • Os EUA reduziram tarifas de 145% para 30% em média. A China, que não gosta de ficar para trás nem em Jogo da Velha, cortou as suas de 125% para 10%.

  • Nada de “acordo definitivo”, ok? Isso é só uma trégua de 90 dias, tipo test drive geopolítico.

  • Foi criado um comitê de acompanhamento para “ajustar os ponteiros” (leia-se: continuar discordando de forma diplomática).

Impacto no mercado: Rali com gosto de alívio

Bolsas em modo F-22 Raptor

  • S&P 500 subiu quase 3%, com o Nasdaq colado em +3,5% — parecia Black Friday na bolsa.

  • Na Europa, DAX e FTSE se animaram e avançaram mais de 1,5%. Todo mundo ama um romance sino-americano.

Câmbio e commodities: o baile das moedas

  • O yuan bateu o maior nível em 6 meses. Até pareceu que ia pedir aumento de salário.

  • O dólar deu voadora no iene e no franco suíço. Teve moeda suíça tremendo mais que gelatina no Rally.

  • Petróleo Brent e WTI subiram cerca de 2%, com traders apostando em demanda global mais suave e sem drama tarifário.

E a inflação? Tá viva, só se fingindo de morta

  • Apesar da trégua, as tarifas médias globais continuam acima de 17%, o maior nível desde o tempo em que se usava paletó para ir ao banco.

  • O Federal Reserve já sinalizou: não é hora de cortar juros. O risco inflacionário segue firme e forte como aquele tio que insiste em churrasco mesmo com previsão de tempestade.

Setores mais afetados (positivamente ou não)

1. Tecnologia

Ficou menos sufocada com o afrouxamento, especialmente nos semicondutores e eletrônicos. Mas ainda vive com medo de acordar e ver que a trégua foi só um sonho.

2. Agronegócio

Produtores americanos de soja e carne abriram uma cerveja, mas deixaram o churrasco no gelo. A qualquer momento, a China pode virar e comprar tudo do Brasil de novo.

3. Bancos e fusões

O mundo financeiro já está ligando os pontos e vendo uma janela para fusões internacionais. Quem piscar perde.

E agora, Playerman?

3 insights fora da caixa (mas dentro da lógica)

  1. Arbitragem inteligente: Com tarifas ainda altas, os mais espertos já pensam em usar rotas indiretas via Coreia, Vietnã ou quem sabe até Paraguai. Legal? Não muito. Genial? Talvez.

  2. Reputação global em jogo: O mundo está vendo se essa trégua vai além de um “vamos conversar”. Se rolar um acordo real, pode nascer um novo código de conduta econômica entre superpotências.

  3. Jogo de espelhos: Ambos os lados venderam o acordo como vitória. Mas nos bastidores, ninguém quer mais esse jogo de sanções. É teatro. Luxuoso, sim. Mas ainda teatro.

Conclusão: o “relacionamento aberto” entre EUA e China

Por enquanto, o que temos é uma pausa elegante na guerra comercial, com direito a champanhe, tapete vermelho e... cláusulas secretas. O mercado agradece, mas ninguém larga o colete à prova de volatilidade. E você, investidor de sangue frio, faz bem em continuar atento — porque esse romance ainda tem muito plot twist pela frente.

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