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Chefe da Microsoft admite incômodo com Xbox distante de PlayStation e Nintendo nos consoles



O chefe da Microsoft, Brad Smith, admitiu em um artigo de opinião o incômodo da empresa em ver o Xbox tão distante dos concorrentes PlayStation e Nintendo.


Em artigo publicado no Wall Street Journal, Smith comentou sobre alguns dos desafios que a Xbox tem enfrentado na indústria de videogames, e também sobre o bloqueio da aquisição da Activision.


Confira o que o chefe da Microsoft declarou abaixo:


“[A Empresa enfrenta] grandes desafios na indústria dos videogames”, disse Smith. “O Xbox permanece em terceiro na venda de consoles, presa atrás dos dominantes PlayStation e Nintendo Switch.”


“[Além disso] não temos presença significativa na indústria mobile”, continuou o executivo. “Uma porção significativa das receitas vai para a Google e Apple através das taxas das suas lojas”.


A solução para esses problemas, de acordo com o chefe da Microsoft, envolver a aquisição da Activision Blizzard.


“A Microsoft precisa de uma biblioteca completa de jogos populares, e como as coisas estão, simplesmente não temos jogos suficientes. É aí que entra a aquisição. A Activision Blizzard vem com jogos populares para mobile, PC e consoles, incluindo Candy Crush, World of Warcraft, e Call of Duty.”


Sobre a possibilidade de tornar Call of Duty exclusivo do Xbox, Smith declarou que seria “economicamente irracional”.


No momento, a Microsoft ainda luta para conseguir aprovar a compra da Activision Blizzard, que ainda precisa da aprovação de 16 órgãos reguladores em todo o mundo, para ser finalizada.


Até agora, apenas o Brasil e a Arábia Saudita aprovaram o acordo, com vários territórios, incluindo a Comissão Europeia e a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido, tendo anunciado revisões mais aprofundadas do assunto.


Os acionistas da Activision Blizzard votaram para aprovar a aquisição da empresa pela Microsoft ainda em abril deste ano. Mais de 98% das ações votadas em Assembleia Especial foram a favor da transação proposta.

No entanto, a votação não significa que o acordo será concluído, pois ainda está sujeito à investigação dos órgãos governamentais responsáveis.


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