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Futebol | Por R$ 650 milhões, grupo City compra o Bahia

  • Foto do escritor: Jackson Aguiar
    Jackson Aguiar
  • 23 de set. de 2022
  • 2 min de leitura

Bahia pertencerá ao grupo City
Bahia pertencerá ao grupo City

Depois de um ano de negociações, finalmente, o grupo City e a direção do Bahia se acertaram. Holding dos Emirados Árabes será dona de 90% do clube baiano.


A volta do Cruzeiro à Série A, a recuperação do Botafogo, o equilíbrio do América Mineiro, a luta do Cuiabá e do Coritiba...


Por trás desses clubes há a Sociedade Anônima do Futebol. Com maior ou menor aporte financeiro, a realidade desses times mudou. Fora a estrutura modernizada com o dinheiro dos novos proprietários.


Em um ano e um mês da nova legislação aprovada, o futebol brasileiro se mostra mais forte, mais organizado, profissional e está amarrado mais um acordo com repercussão internacional.


Não, não é a compra de 70% das ações do Vasco da Gama pela 777 Partners.


Os dirigentes brasileiros estão acompanhando com toda expectativa a associação do grupo City com o Bahia.


O clube de maior torcida no Nordeste do país deverá anunciar uma revolução nos próximos dias.



De acordo com notícias vindas de Salvador, o Bahia só terá menos aporte financeiro de uma holding bilionária dos Emirados Árabes que o Manchester City. A aposta no futebol brasileiro será maior do que nos outros dez clubes espalhados pelo mundo sob o carimbo City Football Group.


Mansour bin Zayed Al Nahyan pertence à família real que governa os Emirados Árabes. Apaixonado por futebol, decidiu ter equipes pelo mundo. O foco, sem dúvida, é o Manchester City. Os demais clubes têm aporte financeiro para brigar por títulos em seus países. Mas os grandes jogadores que surgirem têm dois destinos. Ou vão para o City ou são vendidos, em busca de lucro.


Mas todo clube que assume é reestruturado, modernizado.


A "família City" é bem variada.


Manchester City (Inglaterra), New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Yokohama F. Marinos (Japão), Montevideo City Torque (Uruguai), Girona FC (Espanha), Sichuan Jiuniu (China), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), ES Troyes AC (França), Palermo (Itália) e Bolívar (Bolívia).


O Bahia, mesmo com dívida maior que R$ 235 milhões, caminha forte para a volta para a Série A. Está em terceiro lugar na Segunda Divisão. Mas sem aporte para formar uma grande equipe que garanta, ao menos, a permanência na A.


Mas o presidente Guilherme Bellintani tem ido constantemente à Inglaterra desde setembro do ano passado, quando houve a possibilidade do acordo. Depois de um ano de conversa, está tudo alinhavado.


O acordo é impressionante.


A proposta do City é de R$ 650 milhões por 90% das ações do clube.


O Bahia não mudará de nome.


Nem de uniforme.


Enviados do grupo tiveram encontros com a direção de outras equipes no país.


O primeiro foi o Londrina, descartado por ser um clube pequeno no contexto da elite brasileira.


O Atlético Mineiro acabou sendo o segundo, descartado por sua dívida bilionária e controle de mecenas.


Até que houve o — difícil — acerto com o Bahia.


Equipe com dívida administrável e com a maior torcida no Nordeste, com mais de 3 milhões de pessoas.


O grupo City ficará com o direito de todos os jogadores, profissionais e de base. Além de todo o dinheiro que envolve o futebol. Como arrecadação e transmissão de jogos pela tevê.


A proposta oficial do City deverá ser apresentada na sexta-feira.

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