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Dólar fecha em alta, com dúvidas sobre aumento maior do salário mínimo no BR


Dólar perante o real
Dólar perante o real

Dia deve ter menor liquidez com as bolsas nos Estados Unidos fechadas para feriado.

O dólar à vista avançou nesta segunda-feira (16) frente ao real, em sessão de menor liquidez devido a feriado do aniversário de Martin Luther King nos Estados Unidos, diante de notícia de que o governo avalia elevar o salário mínimo acima dos R$ 1.320. O Ibovespa fechou em queda, em outra sessão minada por preocupações com os desdobramentos de problemas contábeis da Americanas (AMER3).


No dia, o dólar avançou 0,80%, negociado a R$ 5,1470. O Ibovespa recuou 1,54%, aos 109.212.

Salário mínimo

Lula avalia elevar o salário mínimo deste ano para acima dos R$ 1.320 prometidos pelo governo, disse a “Broadcast”, agência do jornal “O Estado de S.Paulo”, citando técnicos da equipe econômica. O Ministério da Fazenda é contrário à proposta, e o valor final e a data de início de vigência ainda não foram definidos, segundo a reportagem.


Questionado pela Reuters, o Ministério da Fazenda afirmou que a posição da pasta sobre o salário mínimo foi externada pelo ministro Fernando Haddad em entrevista à imprensa. Na ocasião, Haddad indicou que o salário mínimo neste ano ficará em R$ 1.302, como proposto pelo governo anterior e que já está em vigor, sem aumento adicional. O ministro argumentou que o valor já representa um ganho de 1,4% acima da inflação e atende a promessa de Lula de conceder reajustes reais anuais ao mínimo.


No mercado, alguns analistas vinham mencionando nas últimas sessões como positivo para o real rumores de que o salário mínimo de R$ 1.320, com reajuste de 3% acima da inflação, poderia entrar em vigor apenas dentro de alguns meses. Segundo eles, isso teria efeito positivo nas contas públicas, à medida que o valor é indexador de outras despesas.


Destaques da bolsa

Investidores acompanham imbróglio com Americanas

Os efeitos do rombo bilionário na contabilidade da Americanas continua a refletir na ação da varejista (AMER3), que chegou a cair 38%. Já as concorrentes operaram em alta, com Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) chegando a disparar mais de 10%.


O juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro concedeu na sexta-feira (13) proteção à Americanas contra vencimento antecipado de dívidas, dando fôlego para a empresa enfrentar uma crise sem precedentes após ter anunciado um rombo contábil de R$ 20 bilhões.


Segundo o juiz, eventuais alterações no balanço da varejista decorrentes do anúncio das inconsistências contábeis “poderão repercutir no grau de endividamento da empresa e no capital de giro mínimo (…) acarretando o descumprimento de cláusulas de covenants financeiros culminando no vencimento antecipado de dívidas da ordem de R$ 40 bilhões”.


Renner negocia compra da C&A

A varejista de moda Lojas Renner (LREN3) está em negociações preliminares para a compra da C&A (CEAB3) no Brasil, informou neste domingo (15) a coluna de Lauro Jardim no jornal “O Globo”, sem dar maiores detalhes.


Com a informação, as ações da C&A (CEAB3) chegaram a disparar 28% durante o pregão desta segunda. Já os papéis de Lojas Renner (LREN3) operam em queda.


Bolsas mundiais

Europa

As ações europeias atingiram o maior patamar em quase nove meses nesta segunda, embora em negociações com volume reduzido devido a um feriado nos Estados Unidos, com papéis imobiliários e de varejo ajudando a compensar perdas nos setores ligados a commodities.


O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,46%, a 454,63 pontos, seu maior nível desde abril de 2022. O indicador sobe 6,6% desde o início do ano.


  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,20%, a 7.860,07 pontos.

  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,31%, a 15.134,04 pontos.

  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,28%, a 7.043,31 pontos.

  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,46%, a 25.901,33 pontos.

  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,12%, a 8.871,10 pontos.

  • Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,26%, a 6.015,77 pontos.

Ásia e Pacífico

As ações da China subiram para uma máxima de quatro meses, impulsionada por forte entrada de fluxo estrangeiro, enquanto o mercado de Hong Kong avançou com investidores dobrando as apostas na recuperação econômica depois que autoridades sanitárias chinesas disseram que as infecções por covid-19 no país haviam atingido o pico.


  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,14%, a 25.822 pontos.

  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,04%, a 21.746 pontos.

  • Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,01%, a 3.227 pontos.

  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,56%, a 4.137 pontos.

  • Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,58%, a 2.399 pontos.

  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,69%, a 14.927 pontos.

  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,31%, a 3.283 pontos.

  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,82%, a 7.388 pontos.

Os investidores devem acompanhar a divulgação do PIB do quarto trimestre de 2022 chinês, além de dados como a produção industrial e taxa de desemprego .Os dados podem impactar os preços de commodities, uma vez que indicam a velocidade da retomada da economia chinesa, grande importadora desses produtos.

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