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Do altar ao balcão: o cancelamento como má gestão

  • Foto do escritor: Jackson Aguiar
    Jackson Aguiar
  • há 10 minutos
  • 2 min de leitura
O cancelamento do Padre Fábio de Melo
O cancelamento do Padre Fábio de Melo

Imagine unir um padre midiático, uma cafeteria premium e uma resposta empresarial mais fraca que café

requentado. Temos, meus caros, o caso Padre Fábio de Melo vs. Havanna, ou como eu prefiro chamar:

"Evangelho segundo o cancelamento e a covardia corporativa." Por trás do buzz, da demissão-relâmpago e

do silêncio estratégico, surgem perguntas que só um PlayerMan faria.


1. A empresa: a pressa em "calar a rede" queimou mais que o café

Assim que o Padre Fábio relatou o episódio, a Havanna reagiu como um adolescente com culpa no

WhatsApp: apagando mensagens e jogando alguém debaixo do balcão. A empresa demitiu o gerente antes

de investigar, emitiu nota genérica e tentou encerrar o assunto com silêncio. Perdeu pontos com o público e,

pior, com sua própria equipe.


2. O Padre: a fé virou fúria - e a reputação pagou o preço

Sim, o atendimento foi ruim. Mas quando você tem milhões de seguidores e transforma um erro pontual num

linchamento virtual, você deixa de ser pregador e vira justiceiro digital. Padre Fábio de Melo expôs um

funcionário comum, não se retratou, e foi desmentido pelo gerente. O resultado? Uma mancha permanente

em sua reputação - o líder espiritual que errou e não voltou atrás.


3. O gerente: o elo fraco que virou símbolo de uma gestão podre

Jair Aguiar, o gerente, foi convenientemente descartado para salvar a imagem da marca. Segundo ele, não

houve contato direto com o padre, apenas um mal-entendido. Foi bode expiatório gourmet. Demissões sem

apuração enfraquecem a cultura interna e corroem a confiança.


Conclusão: um caso, três lições, muitos culpados

A Havanna perdeu o controle da narrativa. O padre, mesmo com seguidores fiéis, saiu com a batina

manchada pela soberba digital. O gerente virou símbolo da injustiça. A elegância está em como você reage

ao erro dos outros - e ao seu. Reputação é como café especial: leva tempo pra conquistar e segundos pra

azedar.

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